Paulo Rodrigues, que lidera a Comissão Coordenadora Permanente dos Sindicatos de Polícia, sublinhou que «há elementos que estão no limite» e «completamente revoltados».
O sindicalista Paulo Rodrigues disse compreender as razões que estiveram na base da invasão da escadaria da Assembleia da República durante a manifestação das forças de segurança.
Embora não concorde com esta ação, até porque «não vai beneficiar a luta que iniciámos», o líder da Comissão Coordenadora Permanente dos Sindicatos de Polícia lembrou que «há elementos que estão no limite».
«Há elementos que estão completamente revoltados e que têm sido ignorados ao longo do tempo. Temos cada vez mais exigência e responsabilidade e menos dinheiro», frisou, em declarações à TSF.
Considerando que esta foi uma «mobilização histórica», Paulo Rodrigues explicou que a Comissão Coordenadora Permanente vai reunir na próxima semana para analisar esta manifestação, com a certeza de que «não vamos largar a luta».
«Vamos continuar na luta enquanto o Governo não nos der uma resposta que vá ao encontro das expetativas, que não são só em relação às questões sócio-profissionais, mas também em relação ao funcionamento das instituições», concluiu.