No programa Bloco Central, este ex-presidente do Governo Regional dos Açores defendeu um PS «mais utilizador dos seus recursos humanos que estão desperdiçados muitos deles».
Carlos César defende que o PS deve aproveitar melhor os recursos humanos próprios, que estão desaproveitados, e que deve alargar-se, evitando ser um «partido confinado a um grupo de confidentes próximo da liderança e da direcção do partido».
«Creio que é fundamental que o PS seja mais claro e explícito na construção, mais mundividente, mais demonstrativo que possui gente preparada e experiente para governar, mais utilizador dos seus recursos humanos que estão desperdiçados muitos deles», explicou.
No programa Bloco Central, que passa na TSF no sábado, o dirigente socialista revelou ainda que não vai ser candidato nas Europeias e diz esperar nessas eleições um sinal claro dessa «abertura a novos setores internos e externos», por parte de António José Seguro.
«A abertura que se espera do PS não é apenas uma abertura em listas eleitorais. É uma abertura no projeto e para a execução futura desse projeto. Bem sabemos que o país necessita claramente de uma maioria muito forte e plural no Governo para garantir a sua credibilidade externa e sucesso interno», frisou.
Este ex-presidente do Governo Regional dos Açores defende abertamente um Governo de bloco central liderado pelo PS, com uma outra liderança no PSD, e sem o CDS de Paulo Portas
Carlos César entende mesmo que Paulo Portas é um elemento «inesperado e enigmático nas decisões», representando o lado «ludo-maníaco» do Executivo.