O Sporting não está comprador nem vendedor no mercado de janeiro. A garantia foi dada por Bruno de Carvalho, no regresso da viagem dos últimos dias à China, que o levou à Macau e Pequim.
«Não estamos vendedores, mas não podemos dizer que desta água não beberei..., mas tinha de ser qualquer coisa de absolutamente fantástico, que fosse quase irrecusável para o Sporting e para o jogador», disse o presidente sportinguista.
Por outro lado, o atual plantel é para ficar, sem exceções: «Não haverá qualquer entrada de jogadores, reconhecemo-nos bem no grupo de trabalho - independentemente das idades, são verdadeiros homens e verdadeiros guerreiros que honram a camisola, têm feito um campeonato que muito tem agradado aos sportinguistas».
«Há uma confiança muito grande no (treinador) Leonardo Jardim e na equipa técnica e confiança muito grande também em cada um dos jogadores deste plantel, desde os que têm jogado muito aos que têm jogado menos. Temos um projeto bem definido e estamos muitíssimo satisfeitos com estes jogadores», assegurou.
Bruno de Carvalho soube do empate do Benfica na escala feita no Dubai e poderá ver o seu clube isolar-se na frente da Liga já no domingo, mas, para isso, «o Sporting tem de se superar», mais uma vez.
«Respeitamos todos e com justiça estamos na posição em que estamos. O Sporting tem de se superar, tem feito isso bem e tem de se superar no domingo. Agora, com a possibilidade de nenhum jornal estar enganado e ser líder de forma unânime», ironizou.
A propósito da candidatura ao título, mantém o mesmo tipo de discurso: «Temos vontade de ganhar cada jogo e se formos ganhando cada jogo, as contas matemáticas podem dar uma alegria para todos. Não sentimos nenhuma pressão adicional. A pressão no Sporting é quando estamos num lugar que não é o nosso».
A propósito da viagem à China, em que foram contratados dois jogadores juniores, negou que se tratasse da procura de investidores para melhorar o plantel a curto prazo.
«O Sporting, como grande equipa que é, tem de estar atento à realidade mundial e esta ida a Pequim e Macau foi importante para estreitar laços que já estão a ser trabalhados», afirmou.