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Subconcessão dos estaleiros foi «o negócio possível», diz EMPORDEF

Estaleiros de Viana do Castelo Direitos Reservados

Em entrevista à TSF, o presidente da EMPORDEF explicou que a solução encontrada «garante a continuidade da atividade industrial e permite a continuidade da construção naval».

O presidente da EMPORDEF reconheceu que a subconcessão dos estaleiros de Viana do Castelo à Martifer foi «o negócio possível» e considerou que não havia mais margem para adiar uma solução.

«Não tínhamos condições, como EMPORDEF, para continuar a subsidiar porque os fundos públicos que até à administração anterior foram colocados à disposição, no nosso caso não existiam», explicou Vicente Ferreira.

Em entrevista à TSF, o presidente da Empresa Portuguesa de Defesa, que gere os estaleiros de Viana do Castelo, explicou que a solução encontrada «garante a continuidade da atividade industrial e permite a continuidade da construção naval».

Vicente Ferreira entende ainda que «não é digno nem ético continuar a sustentar com dinheiros públicos uma situação de ruína e portanto há que tomar medidas para salvar o património que temos e respeitar o contribuinte».

O presidente da EMPORDEF considerou ainda que foi o Governo Regional dos Açores que acabou por passar a sentença de óbito aos estaleiros de Viana do Castelo ao não aceitar receber a encomenda que fez de dois "ferry boats".

Vicente Ferreira indicou ainda que estão a decorrer negociações com a Venezuela para que seja o novo subconcessionário dos estaleiros, a Martifer, a construir dois navios asfalteiros.