O homem que interrompeu Passos Coelho no Parlamento e que foi constituido arguido disse, em declarações à TSF, que quer ir a tribunal para expor as mesmas razõe que o levaram à Assembleia da República.
Em declaraçoes à TSF, Ivo Margarido afirmou que só interrompeu o primeiro-ministro porque várias entidades oficiais não deram resposta às cartas que ele enviou.
Este auto-intitulado coordenador de um projeto social e humanitário quer denunciar o que chama de «fraude do sistema monetário».
O manifestante, agora arguido, considera que, se for a tribunal, pode fazer passar a mensagem.
«Eu acho que até pode ser uma vantagem, porque estas situações estão a causar incómodo, nomeadamente as denúncias-crime que eu tenho apresentado na PGR», sublinhou.
Ivo Margarido é arguido por alegados crimes de coação contra orgaos constitucionais e perturbação do funcionamento de um orgão constitucional.