Entre outubro e novembro o défice cresceu mais de 1300 milhões de euros, mas está ainda muito abaixo do limite estabelecido para o total do ano.
Segundo a síntese de execução orçamental de novembro divulgada hoje, entre janeiro e novembro, a despesa com pessoal disparou 11% muito por causa do pagamentos do subsídio de férias em novembro e dos duodécimos do de Natal.
Tal contribuiu para o aumento de quase 9% da despesa da administração central nestes 11 meses em relação ao período homólogo.
O dinheiro gasto pelo Estado em subsídios de desemprego continua a aumentar, mas a um ritmo menor até ao mês passado. Essa despesa cresceu 6,5%, abaixo dos 8,4 registados em outubro.
Do lado da receita, o enorme aumento de impostos de Vítor Gaspar continua a dar frutos.
A receita fiscal cresceu 16,5% em novembro em relação ao mês anterior.
No conjunto dos 11 meses, o aumento foi de mais de 9% quando comparado com o mesmo período de 2012.
Os três impostos mais expressivos conttribuíram para este resultado. O IRS rendeu mais 31% do que no ano passado; o IRC fez entrar nos cofres do estado mais 9% e o IVA teve um crescimento de 1,4%.
Em suma, até novembro, o buraco nas contas públicas foi de mais de 7700 milhões de euros, 1200 milhões abaixo do limite imposto pela troika.