A Associação Portuguesa de Famílias Numerosas pede urgência ao Governo nas anunciadas medidas de apoio financeiro ao trabalho a tempo parcial e por isso quer uma reunião com o ministro da Solidariedade e Segurança Social.
Estas medidas foram prometidas há nove meses, mas ainda não foram concretizadas. A associação encomendou entretanto um estudo que revela que perto de 60 por cento dos portugueses concorda com estes apoios. A secretária geral Ana Cid explica que grande parte admite mesmo usá-las e ter mais filhos.
Contactado pela TSF, fonte oficial do ministério da Solidariedade e Segurança Social explicou que estão a decorrer negociações com a União Europeia de forma a aproveitar os fundos do próximo quadro comunitário que arranca em 2014.
Os apoios ao trabalho a tempo parcial, devem avançar no próximo ano, mas sem data certa.
Apesar desta explicação Ana Cid pede ao governo que avance rapidamente com os estímulos ao trabalho a tempo parcial, mesmo sem o apoio de Bruxelas.
Fonte oficial do Ministério da Solidariedade e da Segurança Social adiantou à TSF que o Governo continua empenhado em avançar com os apoios ao trabalho a tempo parcial até para aumentar a natalidade.
O ministério de Mota Soares acredita ainda que a medida ajudará a diminuir o desemprego, mas uma das dúvidas é saber como é que se podem aproveitar os fundos europeus que por norma não devem ser usados com prestações sociais.