O líder do governo regional açoriano lembrou que foi a primeira vez que o Orçamento desta Região Autónoma foi enviado para o Tribunal Constitucional.
O presidente do Governo Regional do Açores considera que o envio de uma norma do orçamento regional para o Tribunal Constitucional é de «gravidade política extrema».
Reagindo às dúvidas do Representante da República para os Açores sobre a constitucionalidade da alteração da remuneração complementar de que beneficiam os açorianos, Vasco Cordeiro lembrou que foi a primeira vez que tal aconteceu.
O líder do governo regional açoriano sublinhou que o orçamento regional pretende ajudar as famílias açorianas, ao contrário do que acontece com o Orçamento de Estado.
Vasco Cordeiro aproveitou ainda para acusar o Representante da República de ser um instrumento de uma política que trata o Continente de uma maneira e as Regiões Autónomas de outra.
«A República não pode ter filhos e enteados e com este ato, a República, pela mão do seu Representante nos Açores, é madrasta para os açorianos, porque faz aqui aquilo que conscientemente não quer fazer no Continente», concluiu.