Vida

Onda gigante: Comandante da capitania da Foz do Douro descarta responsabilidades

O comandante da capitania da Foz do Douro não concorda com as críticas que o Conselho Português de Proteção Civil teceu à forma como as autoridades agiram perante os avisos de agitação marítima.

Neste local, uma grande onda galgou a estrada marginal. Arrastou 20 carros e fez 4 feridos. O presidente do Conselho Português de Proteção Civil disse à TSF que a zona da Foz do Douro deveria ter sido interdita até porque se sabia que as ondas iam chegar ali causando perigo.

O Comandante Raul Risso descarta responsabilidades e não concorda com as chamadas de atenção. Raul Risso diz, por exemplo, que era impossível saber, ao certo, onde é que as ondas iam atingir a costa.

As críticas feitas pelo Conselho Português de Proteção Civil chamam a atenção para a forma como as autoridades avisaram quem está perto da costa.

Também aqui Raul Risso diz que a capitania e as restantes autoridades fizeram o que deveria ser feito.

O Conselho Português de Proteção Civil lembra que esta não foi a primeira vez que o país foi atingido por uma forte agitação marítima e que parece que as autoridades não aprenderam com o que aconteceu no passado.

Palavras duras, mas que não fazem com que o Comandante Raul Risso se sinta pressionado para abandonar funções na capitania da Foz do Douro.

Redação