Vida

Proteção Civil rejeita responsabilidade na interrupção de buscas de criança

O presidente da Proteção Civil da Madeira disse hoje que a «decisão de suspender as buscas nunca partiu da Proteção Civil».

«A dado momento, a Polícia Judiciária assumiu a coordenação da operação e a informação de suspender as buscas surgiu da Polícia Judiciária (PJ)», disse Luis Néri à agência Lusa.

O responsável do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros da Madeira (SRPC) adiantou que, «inicialmente, quem tomou conta desta operação e pediu meios foi a PSP e só depois surgiu a PJ».

Luis Néri acrescentou que a decisão de suspender as atividades na Calheta aconteceu «depois de uma reunião no local e mediante os fatores que estavam em jogo».

«A Proteção Civil apenas esteve envolvida nesta operação de busca e salvamento a pedido da PSP, chamada duas ou três horas depois de ter sido dado o alerta, junto com outros intervenientes e depois a PJ assumiu a coordenação», apontou o responsável da SRPC.

Segundo Luis Néri, depois todas as ações desenvolvidas «tiveram a ver com o que a PJ entendeu, com base no que se estava a passar». «A decisão de suspender as buscas nunca partiu da Proteção Civil, os bombeiros só colaboraram no que foi pedido», disse este responsável.

O coordenador da PJ no Funchal, Eduardo Nunes, recusou hoje fazer qualquer comentário sobre esta situação, escusando-se também a falar cobre as críticas feitas pelo pai da criança.

Na segunda-feira, o responsável da PJ no Funchal informou que as buscas para localizar a criança de 18 meses desaparecida na tarde de domingo no Estreito da Calheta, na zona oeste da ilha, estavam «terminadas».

Redação