Miguel Frasquilho confirma a notícia da TSF e que há progressos na consolidação orçamental, mas é preciso cautelas quanto à possibilidade de uma «folga» na austeridade.
No Fórum TSF, Miguel Frasquilho disse que «ainda é cedo para se poder dizer há possibilidade ou não de haver uma folga que permita aliviar as contas das famílias. Penso que são boas notícias neste domínio: é melhor do que não as ter, mas temos que ir com cautela. O que eu recuso é a ideia de que não há nenhuma consolidação orçamental».
Tal com a TSF revelou no início de dezembro, o défice público vai ficar entre os 4,6 e os 4,7% do PIB, abaixo do limite acordado com a troika devido ao bom comportamento da receita fiscal a partir do segundo semestre de 2013 e, acima de tudo, por causa do encaixe de 1253 milhões de euros com o chamado perdão fiscal.
Miguel Frasquilho confirma a notícia da TSF e diz mesmo que «tudo aponta que o défice seja realmente inferior e é até possível que seja um pouco melhor».
Miguel Frasquilho sublinha que «é essencial para a nossa credibilidade internacional, para que os juros baixem e para que Portugal possa terminar este programa de ajustamento, que os progressos ao nível das contas públicas e da consolidação da redução do défice seja efetuada. É nesse pontos que nós estamos».
No entanto, reconhece que estes dados ainda não se sentem na vida dos portugueses e que este «é o primeiro passo para que os portugueses possam ter melhores condições de vida e possam recuperar da crise».
Miguel Frasquilho acrescenta ainda que estes resultados significam que «os esforços dos portugueses estão a dar resultado, que no último trimestre do ano houve uma recuperação notável da economia portuguesa».