No dia 25 de janeiro de 2004, Miklos Fehér caiu inanimado no relvado do Guimarães, pouco depois do golo do Benfica, aos 90 minutos. O jogador sofreu uma paragem cardíaca e, apesar das tentativas de reanimação, não resistiu. O país ficou incrédulo.
O Benfica disputava mais um jogo do campeonato quando, nos instantes finais da partida com o Vitória de Guimarães (0-1), o avançado húngaro, quando nada o fazia esperar, debruçou-se e caiu inanimado.
No momento, todos perceberam a gravidade da situação, com colegas e adversários em pânico enquanto as equipas médicas tentavam a reanimação, mas Fehér viria a ser declarado morto às 23:10 do mesmo dia, já no hospital.
A autópsia realizada ao jogador do Benfica acabou por revelar-se inconclusiva. No entanto, os exames complementares, resultantes do processo-crime aberto e, depois, arquivado, revelaram que o futebolista sofria de uma malformação cardíaca, nunca antes detetada.
A sua morte, que sucedeu poucos meses depois da do camaronês Marc-Vivien Foé, em pleno jogo da Taça das Confederações (2003), reforçou a questão da morte súbita.
A morte de Fehér, que em julho completaria 35 anos, assinala-se no dia em que Eusébio faria 72 anos.
Uma galeria de Sara Mendes