Para quem anda de cadeira de rodas, muitas barreiras ainda não foram derrubadas. Quando necessitam de andar de comboio, Vítor e Marisa contaram à TSF que precisam de avisar a CP com 48 horas de antecedência e apenas nos dias úteis. Apesar de a empresa ter a funcionar o serviço integrado de mobilidade, isso não é suficiente.
Vitor Martins confessou à TSF que que andar de comboio não é tarefa fácil e o problema agrava-se quando começa a anoitecer.
São as pessoas das bilheteiras que colocam as rampas que permitem às pessoas que andam de cadeira de rodas entrar e sair nos comboios.
Caso essas pessoas não estejam nas bilheteiras, a viagem é recusada como aconteceu Marisa Lino que, conforme contou à TSF, já viveu outras peripécias nas carruagens da CP.
No entender de Vitor Martins e Marisa Lino, falta sensibilidade para resolver um problema que torna mais dificil a vida de muitas pessoas.
Questionada sobre esta situação, a porta voz da CP, Ana Portela, explicou à TSF que o serviço é gratuito e está ligado à responsabilidade social que a empresa sente que deve prestar. Por isso, sublinhou, há limitações.
Ana Portela disse ainda diz que as 48 horas de pré-aviso por parte destas pessoas tem precisamente a ver com as capacidades da empresa em prestar o serviço.