Jonny Benjamin tentou suicidar-se depois de ter sido diagnosticada uma doença mental. Um estranho salvou-lhe a vida. No início do ano, Benjamin lançou uma campanha para encontrar "Mike". Queria agradecer-lhe. Quase um mês depois, os dois homens voltaram a encontrar-se.
A história destes dois homens remonta a janeiro de 2008. Jonny Benjamin, um jovem inglês de 26 anos, acabava de ser diagnosticado com transtorno esquizoafetivo. O desespero e a inconformidade perante a doença levou-o a procurar o parapeito da Ponte de Waterloo. Queria suicidar-se.
Foi quando "Mike" interveio. «Estava um dia muito frio, com muito vento. Jonny estava na berma da ponte, a olhar... era óbvio porque lá estava», explicou "Mike", citado pela BBC.
«Aproximei-me dele, com calma e perguntei: Pode dizer-me porque está aí sentado? E ele disse-me que ia matar-se nesse dia», conta o bom samaritano. "Mike" conseguiu convencer Jonny a sair do parapeito da ponte, convidando-o para um café. À espera estava a polícia que levou o jovem para um hospital.
Seis anos após o sucedido, e depois de aprender a lidar com a doença mental que o aflige, Jonny decidiu lançar uma campanha para encontrar o homem que o tinha ajudado a evitar a morte. Queria agradecer-lhe.
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"Mike" foi o nome fictício que Jonny deu ao bom samaritano - não se lembrava se era mesmo esse o nome dele... Gravou um vídeo para o Youtube sobre a sua procura, lançou uma campanha nas redes sociais - #findMike / #FoundMike - e escreveu no blog que tem na edição online britânica do Huffington Post.
A campanha torno-se viral nas redes sociais e, na última semana de janeiro, teve um final feliz. Os dois homens, finalmente, encontraram-se.
«Mike" afinal chama-se Neil Laybourn. Foi a sua namorada que o chamou a atenção para a campanha que seguia na rede social Twitter. Quando se apercebeu da situação, Neil entrou em contacto com a instituição que ajuda Jonny a lidar com a doença. Daí até ao encontro com o jovem a quem salvou a vida foi um breve passo.
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«Uma grande alegria» é como Jonny Benjamin descreve o facto de poder agradecer pessoalmente a Neil Laybourn.
«Quando fui para a ponte estava tão envergonhado com o que estava a passar, não podia contar a ninguém. Mas o simples ato de ter contado a Neil e tê-lo ali a ouvir-me, fez toda a diferença do mundo».