A Direção Geral de Saúde diz o assunto é prioritario e que dentro de três meses haverá uma decisão definitva. Passa hoje um ano que a Assembleia da República aprovou uma recomendação para que a vacina pneumocócica fosse incluída no Plano Nacional de Vacinação.
Um ano cumprido sobre esse conselho com carimbo parlamentar fomos saber como está o processo junto da Direcção Geral de Saúde, a entidade a quem cabe implementar ou não a recomendação.
A sub-directora geral de Saúde, Graça Freitas, explica que a DGS continua a avaliar a introdução ou não da vacina pneumocócica no Plano Nacional de Vacinação.
Este estudo recebeu total prioridade e os 19 peritos da comissão técnica desta área que devem tomar uma decisão nos próximos três meses. Entretanto, adianta Graça Freitas, já é certo que nas próximas semanas será aprovado o alargamento desta vacina a mais grupos de risco, nomeadamente a pessoas mais velhas e não apenas a crianças.
A DGS defende que é normal demorar mais de um ano a avaliar se vale ou nao a pena ter a vacina pneumocócica no Plano Nacional de Vacinação. O processo é complexo.
Há um ano o BE propôs a introdução da vacina pneumocócica no Plano Nacional de Vacinação. Por sua vez, o CDS pediu para que fosse feito um estudo para avaliar a pertinência ou não da introdução desta vacina no plano.
Teresa Caeiro, vice-presidente do CDS e vice-presidente da AR, foi a grande defensora da ideia que acabou por resultar na recomendaçao aprovada faz hoje um ano.
A deputada fica satisfeita com as novidades dadas pela DGS, sublinhando que o processo não deve ser travado por razões de ordem financeira e de custo para as contas públicas.