O médio português João Teixeira, 21 anos, estreou-se ontem pelo Liverpool, frente ao Fulham, no jogo da 26.ª jornada da Liga inglesa.
«Estes oito minutos foram um voto de confiança do treinador [Brendan Rodgers], também pelo trabalho que feito nas semanas que tenho treinado aqui. Eu também já lhe agradeci, agora vou continuar a trabalhar para conseguir mais minutos», afirmou à agência Lusa o internacional português sub-21.
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João Teixeira, de 21 anos, estreou-se com a camisola dos "reds", ao substituir Raheem Sterling aos 82 minutos, numa altura em que o encontro estava empatado 2-2.
«Eu estava com o pressentimento de que ia entrar, por isso mentalizei-me antes de isso acontecer e não entrei nada nervoso, senti-me bem e acho que as coisas correram da melhor forma», frisou o antigo jogador dos escalões de formação do Sporting, que rumou a Liverpool em 2011/12.
Após a entrada do médio luso, o Liverpool chegou à vitória, com um golo do capitão Steven Gerrard, aos 90+2 minutos, na conversão de uma grande penalidade, que permitiu aos "reds" manterem-se perto dos primeiros classificados.
João Teixeira regressou recentemente ao Liverpool, depois de um curto período de empréstimo ao Brentford, clube em que sentiu as dificuldades do terceiro escalão inglês.
Novamente ao serviço do Liverpool, o médio português realça o «desafio» de partilhar treinos e jogos com «grandes jogadores».
«Tem sido muito bom treinar, uma grande experiência trabalhar com grandes jogadores como o [Luis] Suarez, o [Steven] Gerrard ou o [Philippe] Coutinho, tem sido um desafio para mim, porque não é fácil, claro. Há muita qualidade, intensidade e tenho trabalhado, dado o meu melhor todos os dias para alcançar os meus objetivos», sublinhou.
Com 43 internacionalizações nos escalões de formação de Portugal, João Teixeira reconheceu a dificuldade de, a curto prazo, chegar à seleção principal.
«Acho que é muito cedo para falar disso. Acho que tenho muito trabalho, muito caminho para percorrer. Espero chegar lá um dia, acho que talvez seja cedo, mas se jogar mais aqui pode ser possível, mas tenho muita calma e os pés assentes na terra», concluiu.