O PIB português recuou 1,4 por cento no conjunto de 2013, mas no último trimestre do ano a economia avançou 1,6 por cento em relação a igual período de 2012.
De acordo com a estimativa rápida do Produto Interno Bruto (PIB) do INE, a economia registou uma queda menos acentuada do que a última previsão do Governo (-1,8%), mas mais profunda do que a primeira estimativa oficial, que apontava para uma contração de 1%.
Alinhada com as estimativas dos credores internacionais, a previsão inicial do Governo, foi revista para os -2,3% ao longo da sétima revisão regular do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF), tendo depois sido novamente melhorada para os -1,8% em 2013.
Quanto ao crescimento homólogo este foi de 1,6% no último trimestre de 2013, seguindo-se a uma redução de 0,9% observada no trimestre anterior.
O INE justifica esta evolução com a recuperação da procura interna, «que apresentou um contributo positivo para a variação homóloga do PIB, o que não se verificava desde o quarto trimestre de 2010, refletindo principalmente o comportamento do consumo privado».
Também a procura externa líquida teve um contributo positivo, «devido à aceleração das exportações de bens e serviços», refere o INE.
Comparativamente com o trimestre anterior, o PIB aumentou 0,5% em termos reais entre outubro e dezembro do ano passado, tendo registado um crescimento em cadeia pelo terceiro trimestre consecutivo (+0,3% no terceiro trimestre e +1,1% no segundo trimestre de 2013).
No conjunto do ano 2013, a economia portuguesa recuou 1,4%, após uma queda 3,2% em 2012.