Alice Herz-Sommer, considerada a mais velha sobrevivente do Holocausto, morreu, este domingo, aos 110 anos. Esta pianista, nascida em Praga, esteve no campo de concentração de Theresienstadt durante a II Guerra Mundial.
Alice Herz-Sommer, considerada a mais velha sobrevivente do Holocausto, morreu, este domingo, em Londres, aos 110 anos.
Apesar de ter encarado a morte de perto em várias ocasiões, Alice Herz-Sommer, nascida em Praga em 1903, costumava dizer que «todos os dias da vida são maravilhosos».
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Esta pianista, que esteve confinada durante dois anos com o filho e o marido no campo de concentração de Theresienstadt, durante duas décadas, vivia há quase três décadas na capital britânica.
Com Bach e Beethoven na ponta dos dedos, a música salvou-lhe a vida, inspirou outros a sobreviver e agora é a figura central de um documentário candidato aos Óscares deste ano, intitulado "The Lady in Number 6" e produzido por Nicholas Reed.
Herz-Sommer perdeu o marido Leopold e a mãe Sofie no campo de concentração de Auschwitz, mas ela e o seu filho Raphael sobreviveram à II Guerra Mundial depois de serem libertados do cativeiro nazi pelo Exército Vermelho em 1945.