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Ianukovitch: a Rússia não pode ser um espectador sobre a Ucrânia e deve utilizar todos os meios para agir

Viktor Ianukovitch afirmou que vai «continuar a lutar pelo futuro da Ucrânia», mas revelou que não será candidato às presidenciais.

Outras afirmações feitas por Ianukovitch:

- 14:22 - termina, cerca de uma hora e meia depois, a conferência de imprensa;

- Nega que tenha contas no estrangeiro;

- Yanukovich diz que a Rússia não pode ser um espectador sobre a Ucrânia e que deve utilizar todos os meios para agir;

- Nunca deu ordem para disparar sobre os manifestantes, a quem responsabiliza pelo derramamento de sangue;

- Está surpreendido com o silêncio de Putin até agora;

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- Yanukovich diz que nunca quis fazer mal à antiga primeira-ministra Timoshenko, mas que o acordo sobre o gás, feito com a Rússia, provocou muitos prejuízos à Ucrânia;

- Apela às partes em confronto para que derrubem o novo poder antes que seja tarde de mais;

- Regressará à Ucrânia mal receba garantias internacionais quanto à sua segurança;

- Não será candidato nas eleições presidenciais de maio, até porque poderão ser «ilegais»;

- Ainda não se encontrou com Putin, depois de ter saído da Ucrânia, mas falaram ao telefone e combinaram encontrar-se;

- Não vai pedir auxílio militar à Rússia, a Ucrânia deve manter-se «unida e indivisível»;

- «A Crimeia deve manter-se como parte da Ucrânia, mas mantendo a autonomia»;

- O poder foi tomado por «um grupo de radicais»;

- Sente-se envergonhado pela crise ucraniana;

- O Parlamento ucraniano é «ilegítimo» e vota pressionado pelos militantes da Praça da Liberdade;

- A seguir ao acordo de paz, seguiu-se o «terror, a anarquia e o caos»;

-«Acreditei na decência dos mediadores ocidentais» quando assinou o acordo de paz;

- A crise na Ucrânia deve-se à política «irresponsável do Ocidente», relativamente ao que se passou na Praça da Liberdade;

- «Forças pró-fascistas tomaram o poder na Ucrânia»;

- «Tive de deixar a Ucrânia por causa de ameaças»;

A conferência de imprensa está começou cerca das 13 horas (hora portuguesa) na cidade de Rostov-sur-le-Don, situada a cerca de 200 quilómetros de Donetsk, bastião de Ianukovitch.

Redação