Vida

Crianças de Fukushima continuam luta contra inimigo invisível (em imagens)

Parque infantil em Koriyama com um medidor Geiger, mas sem crianças Reuters/Toru Hanai

Quase todas as crianças com menos de cinco anos em Koriyama continuam a passar a maior do seu tempo dentro de quatro paredes. Os receios dos perigos da radiação da central nuclear de Fukushima ainda não passaram mesmo após três anos.

Três anos após o terramoto e o tsunami que causaram graves estragos na central nuclear de Fukushima, as crianças de Koriyama continuam a viver um enorme drama: ter de fazer quase toda a sua vida rodeada de quatro paredes.

Koriyama é uma cidade com 330 mil habitantes e está no interior da prefeitura de Fukushima a 75 quilómetros da central nuclear Dai-ichi, que foi fortemente atingida pelo abalo de 3 de março de 2011, naquele que foi o pior acidente nuclear em 25 anos.

Apesar de os limites à exposição ao ar por causa da radiação nuclear terem sido levantados em outubro, as crianças até dois anos continuam a não ficar na rua mais de 15 minutos por dia e as crianças entre os três e os cinco mais de meia hora.

Para minimizar as consequências desta situação, que está a provocar problemas de coordenação e falta de força nas crianças, o jardim de infância Emporium criou uma série de divertimentos para os mais pequenos, mas sempre dentro de portas.

Fotografias de Toru Hanai, da Reuters