O presidente da TAP disse hoje que quer que a privatização da empresa aconteça «o mais rápido possível», mas reiterou que a realização da operação «não é uma questão de sobrevivência» para a companhia.
«Nós queremos a privatização o mais rápido possível», afirmou Fernando Pinto, em resposta às questões aos jornalistas, à margem da apresentação dos resultados de 2013 da TAP SA, ano em que o lucro subiu 42% para 34 milhões de euros.
O presidente da TAP argumentou que «ser uma empresa aérea do Estado na Europa é muito complexo» e «muito difícil», porque não é possível «receber nenhum tipo de injeção de capital» o que, no caso da companhia portuguesa, melhoraria «muito o resultado» e a «velocidade de crescimento».
Quando questionado sobre se julga que a privatização da TAP vai avançar este ano, Fernando Pinto respondeu: «Eu não tenho certeza de nada. (...) A única coisa que eu posso dizer é que o tempo todo a empresa tem melhorado».
O gestor disse ainda não ter qualquer preocupação em relação à data de concretização da operação, reiterando que a privatização «não é uma questão de sobrevivência para a TAP».