Jorge Moreira da Silva considera que os serviços mínimos fixados pelo tribunal arbitral dão «garantia de tratamento» da totalidade dos resíduos «em três dos quatros dias» de greve.
O ministro do Ambiente considerou que a haver «algum problema na recolha de lixo» durante a greve na Valorsul entre segunda e quinta-feira esta poderá resultar de uma «opção deliberada» dos municípios.
Após uma reunião com a Associação Nacional de Municípios, Jorge Moreira da Silva frisou que os serviços mínimos fixados pelo tribunal arbitral dão «garantia de tratamento» da totalidade dos resíduos «em três dos quatros dias» de greve.
Na opinião do titular da pasta do Ambiente, se houver problemas ou os serviços mínimos não são cumpridos ou então os municípios não farão a recolha «com o pretexto de não os poderem entregar às incineradoras e aos aterros porque querem provar o seu ponto de vista ideológico».
Numa reunião pública sobre o assunto, o presidente da câmara de Loures garantiu que não iria haver recolha de lixo durante a paralisação, «porque não há onde depositar».
«Apelamos à população para que contenha os resíduos em casa o mais possível e dentro dos contentores, quando já não for possível conter em casa, para minimizar um impacto que não podemos deixar de evitar», explicou Bernardino Soares.
A greve dos trabalhadores da Valorsul tem como objetivo protestar contra a privatização da EGF, a subholding do grupo Águas de Portugal para o setor dos resíduos.