O treinador do Sporting diz que o jogo frente ao FC Porto é importante na luta pelo segundo lugar na I Liga portuguesa de futebol, mas referiu que não será decisivo.
«É um jogo importante para o segundo lugar, a equipa que vencer ficará com vantagem, mas não é decisivo, pois ainda ficam a faltar sete jogos e com certeza as duas equipas ainda podem perder pontos até ao final do campeonato», disse em conferência de imprensa.
Leonardo Jardim defendeu que não existe favorito para o jogo de domingo, referindo que espera uma exibição ao nível do jogo da Taça da Liga, mas com um resultado final diferente.
«Num jogo desta natureza não há favoritos. Vai ser jogo intenso, queremos aproveitar o apoio do público e fazer um jogo como na Taça da Liga, só que com um resultado diferente, que é conseguir a vitória», afirmou.
Com o central brasileiro Maurício castigado, Leonardo Jardim anunciou que será Eric Dier a fazer dupla com Marcos Rojo no eixo da defensiva do Sporting.
O técnico do Sporting referiu que o adversário não ganhou qualidade com a troca de treinador, com Luís Castro a substituir Paulo Fonseca, mas salientou que os jogadores do FC Porto estão mais fortes mentalmente.
«Desde o início da época que [o FC Porto] tem grandes intervenientes e mantém a estrutura vitoriosa da época passada. Em termos de fatores anímicos, com a saída do treinador, os jogadores libertaram-se e acho que está mais forte, mas o Sporting tem ultrapassar essa força e procurar o objetivo de vencer», salientou.
Numa semana marcada pela arbitragem, Leonardo Jardim recusou comentar a troca de Olegário Benquerença por Pedro Proença, referindo que são os responsáveis da arbitragem que devem explicar «porque alteram ou porque decidem certos árbitros para certos jogos».
«Para mim e para os jogadores mais importante é o que se vai passar dentro do retângulo de jogo, mas ficamos satisfeitos dos sportinguistas reagirem de forma positiva aos apelos. Demonstra que o Sporting está vivo e que as pessoas veem o que se passa em certas situações», disse, comentando a criação do movimento "Basta".
Ainda assim, o treinador voltou a tocar no tema da arbitragem e nos alegados prejuízos para o Sporting, apesar de defender que a equipa técnica e os jogadores não podem fazer nada para o evitar.
«Os treinadores e jogadores não podem intervir no que se passa na arbitragem, se já anularam três golos ou se houve quatro ou cinco grandes penalidades não assinaladas. Temos é que fazer o nosso trabalho para competir da melhor forma e procurar a vitória», defendeu.