As autoridades malaias estão a dar grande relevância ao facto de não ter sido o comandante, mas o copiloto, o último a comunicar com terra. Isto enquanto aumentam as suspeitas de sabotagem.
«As investigações preliminares sugerem que foi o copiloto que falou», disse o diretor-geral da Malaysia Airlines, Ahmad Jauhari Yahya, hoje, numa conferência de imprensa.
A mensagem «E então, boa noite» foi recebida instantes antes da desativação voluntária, por alguém no cockpit, dos principais sistemas de comunicação do avião.
Hoje o New Straits Times, jornal em língua inglesa publicado na Malásia, avança que o avião desceu até aos cinco mil pés de altura para evitar ser detetado pelos radares comerciais.
O avião baixou 1.500 metros até desaparecer dos radares, isto enquanto mudava de rumo para o desconhecido.
Esta é mais uma pista que se junta a outras, e que aponta para o facto do avião ter sido sequestrado por alguém que sabia como os aviões funcionam:
- o transponder do avião - um sistema de sinais que identifica o avião nos radares - foi desligado uma hora depois do início do voo;
- uma parte do sistema Acars, que transmite mensagens de anomalias, falhas ou desligamento, do Boeing 777 foi desligada. (...) A parte de informação do sistema foi desligada, mas não a parte de transmissão;
- depois do transponder ter sido desligado, o que fez com que o radar civil perdesse o controle do avião, um radar militar da Malásia conseguiu continuar a acompanhar o Boeing quando ele virou para oeste.