Um navio dos Estados Unidos envolvido nas buscas do Boeing da Malaysia Airlines, desaparecido há nove dias, que estão em curso no Oceano Índico, vai terminar a sua missão, anunciou o Pentágono.
A decisão foi tomada porque a zona de busca tornou-se tão larga que é mais eficaz procurar o aparelho com recurso a aviões de vigilância, justificaram os responsáveis na segunda-feira.
O 'destroyer' norte-americano USS Kidd tinha-se juntado aos esforços de procura do Boeing 777 na última semana. Por preferência da Malásia, tinha concentrado os seus esforços mais a oeste, para o Mar de Andaman.
«Não foi encontrado qualquer destroço ou componente associado a um avião», segundo os responsáveis do navio, que está equipado com um helicóptero MH-60.
O USS Kidd e outro 'destroyer' norte-americano têm participado na busca, mas a Marinha norte-americana decidiu manter só os seus aviões de vigilância, um P-8 Poseidon e um P-3 Orion, especificaram as mesmas fontes.
«Na medida em que as pesquisas foram estendidas ao sul do Oceano Índico, os aviões de patrulha de longo alcance, como o P-8A Poseidon e o P-3C Orion, são mais adaptados para essa missão», indicou, em comunicado, a Frota norte-americana do Pacífico.
O avião da Malaysia Airlines transportava 239 pessoas e o seu desaparecimento, em 8 de março, permanece um mistério.
No princípio, as buscas concentraram-se no Mar da China Meridional, a leste da Malásia, ao longo da rota que que devia ser percorrida pelo voo Kuala Lumpur-Pequim. A última posição conhecida do avião estava situada nesta rota inicial.