Enquanto um jornal sugere uma inesperada vertente política neste caso, os familiares dos passageiros desesperam com a falta de notícias e ameaçam com uma greve de fome.
Tudo começou com uma foto antiga do piloto, Zaharie Ahmad Shah, que, na camisola, tem escrito: «A democracia está morta».
A partir daí os jornalistas do International Business Times apuraram que o piloto é «um seguidor fanático e obsessivo» do líder malaio Anwar Ibrahim (líder da oposição, preso por, alegadamente, praticar atos homossexuais).
A coincidência de sete horas antes do voo desaparecer dos radares Ibrahim ter sido condenado a cinco anos de prisão fez crescer esta hipótese.
O inglês Daily Mail garante que o piloto esteve pelo menos em parte do julgamento de Ibrahim e que saiu do tribunal para o aeroporto, para dirigir o voo MH370.
Sem respostas, os familiares dos passageiros do voo MH370 ameaçaram começar uma greve de fome, em protesto contra a forma como o caso tem sido conduzido pelas autoridades.
«Não temos informações e toda a gente está muito preocupada», afirmou Wen Wanchen, cujo filho estava no avião. «Os familiares estão muito insatisfeitos e é por isso que se ouve falar em greve de fome».