O Ministério Público (MP) acusou hoje 59 arguidos da prática de burlas qualificadas em empréstimos bancários e de falsificação de documentos, entre 2009 e 2012.
Na investigação, a cargo do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP), os arguidos, dois dos quais em prisão preventiva, foram indiciados também de associação criminosa.
De acordo com o MP, «os principais arguidos criaram uma estrutura criminosa, com carácter permanente e divisão de tarefas entre si, com a finalidade criminosa de obterem empréstimos bancários para indivíduos sem rendimentos para o efeito, fazendo-o com base em documentação forjada e idónea a induzir em erro a respectiva entidade bancária».
Com «documentação forjada», os arguidos obtiveram empréstimos bancários em seu benefício indevido, prejudicando «várias instituições bancárias no valor total de 2.732.847,43 euros».
Os principais arguidos «cobravam 10 por cento de comissão sobre o valor de cada empréstimo assim obtido ilicitamente».