Educação

Ministério quer restringir acesso à Internet nas escolas públicas

Segundo o Público, o ministério de Nuno Crato quer que o acesso ao Facebook e outras redes sociais, bem como a sites considerados não pedagógicos seja feito em certos horários.

O Ministério da Educação quer limitar o uso à Internet em todas as escolas públicas, de acordo com a edição eletrónica do jornal Público.

De acordo com este jornal, o ministério de Nuno Crato quer que o acesso ao Facebook e outras redes sociais, bem como a sites considerados não pedagógicos seja feito em certos horários.

Segundo uma comunicação enviada às escolas, o acesso às redes sociais Facebook, Tumblr e Instagram e às lojas Android e Apple só poderá acontecer livremente entre as 8:30 e as 13:30, sendo que noutros período terá utilização máxima.

De acordo com a comunicação enviada na sexta-feira, citada pelo Público, o acesso ao Youtube terá limite de acessos, enquanto que as atualizações ao sistema operativo Windows terá um limite de horário entre as 17:30 e as 8:00 do dia seguinte.

O Ministério da Educação explicou ainda que está a ser feita a migração do acesso à Internet para a Fundação para a Ciência e Tecnologia para que duplicar a banda total disponível.

Contactado pela TSF, a tutela disse que identificada uma pressão sobre a rede que decorria do acesso a determinados sites e aplicações que, de um modo geral, não se revestem de caráter pedagógico.

O ministério liderado por Nuno Crato acrescentou ainda que têm sido adotadas medidas de priorização do tráfego, que não representam qualquer poupança para o Ministério da Educação ou ganho para a Portugal Telecom.

O objetivo destas medidas é apenas de garantir o funcionamento da Internet com qualidade em todas as escolas.

Redação