Confrontado com o facto de as duas pessoas que acabaram por falecer neste acidente não terem sido transportadas para o hospital numa VMER, Paulo Macedo frisou que em Portugal há «meios redundantes muitíssimo significativos».
O ministro da Saúde está convencido de que não faltou assistência às duas pessoas envolvidas num acidente de viação perto de Reguengos de Monsaraz no domingo e que acabaram por morrer no hospital.
Confrontado com o facto de estas pessoas terem sido levadas para o hospital pelos bombeiros de Reguengos de Monsaraz e não na viatura de emergência e reanimação (VMER) do Hospital de Évora, Paulo Macedo disse que a situação iria ser explicada provavelmente ainda esta segunda-feira.
Paulo Macedo adiantou que a explicação viria da ARS e do INEM «para não estarmos a especular e para que as pessoas saibam o que aconteceu».
Apesar disto, o titular da pasta da Saúde sublinhou que «felizmente, em termos de emergência médica, temos um conjunto de meios redundantes muitíssimo significativos».
«Não é por não ser ativado um meio e ser ativado outro que a assistência pode ter sido pior ou melhor prestada. A informação que tenho é que a assistência foi prestada não por um meio, mas por outro. Vamos ver em que condições é que se tratou», concluiu.
Em dezembro, a VMER de Évora estava também parada quando ocorreu um acidente que envolveu dois automóveis e um cavalo entre Évora e Montemor-o-Novo e que provocou quatro mortos e quatro feridos graves.