O operador Scalivete está a contar com a ajuda de um português que está na Coreia do Sul desde 1996 para que os sul-coreanos que vão a Portugal não se fiquem apenas por uma visita a Fátima.
Um operador turístico português está a tentar atrair sul-coreanos para o turismo religioso em Portugal e conta para isso com a ajuda de um português que está em Seul desde novembro de 1996.
Na Coreia do Sul, Álvaro Pacheco foi padre, missionário e editor de uma revista e agora dá auxílio à Scalivete, que está à procura de parceiros que potenciem a ida mais mais sul-coreanos a Portugal.
«Os que vão a Fátima passam uma noite em Lisboa, de manhã vão a Fátima e depois voltam para Lisboa para apanhar o avião para Barcelona ou Madrid», lamentou Álvaro Pacheco, que acha que o vinho e a gastronomia portugueses poderão mudar as coisas.
Este português entende ainda que a presença de uma agência católica na comitiva do ministro dos Negócios Estrangeiros que está de visita a Seul até já deveria ter acontecido há mais tempo.
Por seu lado, o subdiretor da Scalivete assinalou que existe vontade para que o número de dois mil sul-coreanos que visitam Portugal por ano anualmente aumente, mas a língua é uma barreira que está a dificultar este objetivo.
Apesar de quase só se falar coreano neste país, uma vez que o inglês quase não tem expressão, Nelson Miranda admitiu que o mercado sul-coreano é «sempre interessante».
«Quase todas as paróquias organizam peregrinações à Europa e quase todas elas terminam em Fátima só que infelizmente é só para a Procissão das Velas e depois vão embora», completou Álvaro Pacheco.
A TSF viaja a convite do Ministério dos Negócios Estrangeiros