Ao lembrar que o memorando da troika tem uma cláusula que define que não se pode «tocar no salário mínimo sem pedir consentimento ao credor», Portas disse que esta é «uma boa razão para terminar o memorando na data contratualmente prevista».
O vice-primeiro-ministro defendeu, esta quinta-feira, que é um «ato de justiça» aumentar o salário mínimo, tendo remetido para a concertação social a calendarização e a definição de valores.
Na tomada de posse dos novos órgãos sociais da CIP, Paulo Portas lembrou que o memorando da troika contém uma cláusula que define que não se pode «tocar no salário mínimo sem pedir consentimento ao credor externo».
Contudo, Portas, que falava em representação do primeiro-ministro, considerou que esta é «uma boa razão para terminar o memorando na data contratualmente prevista».
Apesar de ter elogiado o desempenho de Portugal em termos económicos com «três trimestres de crescimento consecutivo», «o desemprego, que é a fratura social mais relevante tanto na Europa como em Portugal, não desceu ainda suficientemente».