Até Fevereiro houve mais 176 mil empresas a emitir faturas, um aumento de 39%. O número de faturas com NIF de consumidores cresceu 43%. Governo atribui resultado aos sorteios da fatura da sorte.
O número de empresas que emitiram faturas passou de 453 mil nos dois primeiros meses de 2013 para quase 630 mil no mesmo período deste ano. É um aumento de 39% que na opinião do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais demonstram que a Fatura da Sorte «está a ser particularmente eficaz no combate à economia paralela, alargando de forma substancial da base tributável como nunca ocorreu em Portugal».
A medida de combate à economia paralela também tem, sustenta Paulo Núncio, reflexo nas contas do Estado: «a receita de IVA nos dois primeiros dois meses do ano cresceu 7,5% em termos de cobrança voluntária, e este resultado nunca poderia ser atingido se as medidas de combate à economia paralela não fossem eficazes», afirma.
A introdução dos sorteios também fez disparar em 43% o número de faturas emitidas com número de contribuinte de consumidores finais, que passou de 64 milhões em Janeiro e Fevereiro de 2013 para mais de 91 milhões no mesmo período deste ano.
O número global de faturas comunicadas ao fisco por toda a economia aumentou 18%, passando de 602 milhões para 711 milhões.
Quanto às críticas feitas ao concurso, que sorteia automóveis topo-de-gama, o Secretário de Estado não vê motivos para o alterar, já que «os primeiros resultados são muito positivos e demonstram que a estratégia de combate à economia paralela seguida pelo Governo é eficaz», mas admite que «o Governo fará uma análise no final do ano».