«Custe o que custar». O socialista Jorge Coelho citou Pedro Passos Coelho num apelo à mobilização para a vitória do PS nas eleições europeias.
A noite foi de homenagens mas serviu para os socialistas falarem de confiança e da falta dela. Desconfiança no Governo e confiança na campanha eleitoral.
As eleições ex-dirigente socialista Jorge Coelho, são para vencer, «custe o que custar».
«Temos de ganhar as eleições europeias custe o que custar. Uma vitória nas europeias será a inversão do ciclo em Portugal», declarou, numa intervenção em que acusou o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, de não ter cumprido as suas promessas eleitorais, chamou «aliança nacional» à coligação PSD/CDS denominada "Aliança Portugal" e em que pediu a mobilização dos socialistas em defesa dos valores da Constituição.
Uma vitória no dia 25 de maio a pensar noutros voos eleitorais porque, sublinha o antigo dirigente e ministro socialista, é preciso desconstruir as palavras ditas pela coligação.
«Faço minhas as palavras de outrem: Custe o que custar temos de conquistar aquilo que o país exige de nós e do PS. Temos de ganhar as próximas eleições europeias para podermos ter uma grande vitória nas próximas eleições legislativas», disse.
Num dos primeiros discursos depois do regresso ao ativismo partidário, Jorge Coelho recordou os contributos de José Sócrates a Mário Soares, mas também António José Seguro.
O secretário geral socialista agradeceu as palavras e a energia do antigo homem forte de António Guterres e alinhou no tom. O Governo, diz Seguro, tem adiado as explicações sobre os passos que pretende dar em relação à estratatégia orçamental e, por isso, não merece a confiança dos portugueses.