Política

PSD e CDS formam «governo mais extremista da história constitucional», diz Assis

Na apresentação do manifesto nacional do PS para as Europeias, Francisco Assis denunciou a «propaganda ilimitada» da maioria e as «promessas postas em causa logo no dia seguinte à eleição».

O cabeça de lista socialista às eleições europeias acusou PSD e CDS de formarem o «governo mais extremista da história constitucional portuguesa desta II República».

Ao apresentar o manifesto nacional na sede nacional do PS, Francisco Assis diz que é preciso transformar o protesto num projeto político, até porque os extremismos estão presentes em todos os países europeus.

Francisco Assis, que falou após o mandatário nacional, António Vitorino, ter lembrado que é preciso evitar que a extrema direita continue a cavalgar a onda de desemprego, chamou à atenção para a «propaganda ilimitada» da «maioria parlamentar».

Vamos «lembrar o que foi discurso desta maioria poucos dias antes de se constituir maioria: um discurso completamente afastado da realidade assente em promessas que foram totalmente postas em causa logo no dia seguinte à eleição», frisou.

Assis, que sublinhou que do lado dos socialistas reside a alternativa responsável, garantiu ainda que o voto no PS não significará o desequilíbrio nas contas do país.

Segundo o cabeça de lista socialista, o PS defende a «compatibilização do rigor na gestão das Finanças Públicas com a preocupação de criar instrumentos ao nível da política monetária, orçamental e fiscal de forma a que seja possível o crescimento da economia».