O Presidente vai a Xangai, Pequim e Macau, com muitos encontros políticos, económicos e científicos. A presença na comitiva do presidente da Fundação Oriente é a grande surpresa.
20 anos depois, Cavaco Silva regressa à China, onde esteve numa polémica mas decisiva visita de 1994, ainda na ressaca do massacre de Tiananmen.
E se hoje a componente económica, ligada aos negócios bilaterais, é uma realidade clara, há 20 anos o então primeiro-ministro Cavaco Silva desbravou caminho, levando a primeira grande comitiva de empresários portugueses à China.
Desta vez o Presidente junta uma forte componente científica e cultural, que equilibra, no programa de sete dias, com os encontros económicos.
É dentro da vertente cultural que se enquadra a presença do presidente da Fundação Oriente - com quem, ao longo das ultimas décadas, Cavaco Silva teve alguns diferendos, por causa precisamente da Fundação Oriente. A presença no mesmo avião dos desavindos Rocha Vieira, o último governador de Macau, e de Carlos Monjardino é por isso um dos destaques da viagem.
Depois de Xangai, onde chega esta manhã, o Presidente segue para Pequim e aí encontrar-se-á com os mais importantes líderes chineses da atualidade.
Finalmente, no fim de semana, o presidente regressa a Macau, onde esteve pela ultima vez em 1999, na transição.
Além de uma visita à famosa gruta de Camões, que divide os historiadores, porque, segundo alguns deles não se consegue provar a presença do poeta no sul da China, o Presidente tem múltiplos encontros que o vão impedir de estar no Jamor, na final da Taça de Portugal.
Quando o jogo começar, Cavaco estará a embarcar rumo a Lisboa, via Dubai.