No Parlamento, a maioria PSD/CDS não foi sensível aos argumentos do grupo teatral "A Barraca" que numa petição com 8 mil assinaturas pedia que fosse revisto o apoio financeiro atribuído pela Direção Geral das Artes.
Maria do Céu Guerra, atriz e fundadora da Barraca ouvida pela TSF, queixou-se que a companhia tem sofrido cortes sobre cortes nos últimos anos e o dinheiro disponível está a arruinar a companhia teatral.
Maria do Céu Guerra diz que 40 anos de história podem desaparecer, mas no Parlamento os partidos da maioria argumentaram que o historial da companhia de teatro não pode ser tido em conta.
Para a deputada do CDS Inês Teotónio Pereira, a Barraca deve saber quais as regras e os critérios de acesso ao subsídios, porque eles são muito claros.
Do lado da oposição, Heloísa Apolónia, deputada do partido Os Verdes acusou a maioria de estar a fomentar uma cultura só para ricos.
Pelo caminho ficou também um projeto, do Bloco de Esquerda, que pedia que o Governo apoiasse a atividade artística através de concursos.