A saída do Euro é o tema que une uma série de partidos sem representação parlamentar. Gil Garcia, cabeça de lista do Movimento Alternativa Socialista, recordou argumentos em Barcelos, enquanto Leopoldo Mesquita, do PCTP/MRPP, comparou mesmo o fim da moeda única em Portugal com a revolução de Abril.
A banda que hoje animou a campanha do Movimento Alternativa Socialista (MAS) na feira de Barcelos tinha acabado de tocar "Oh tempo volta p'ra trás" e deu o mote a Gil Garcia para reclamar a saída de Portugal do euro.
«O euro afundou o país. Passámos de uma dívida de cerca de 60 por cento do PIB antes de integramos a moeda única para cerca de 131 por cento e ninguém equaciona a presença de Portugal na moeda única? Tem de se equacionar. Não é uma vaca sagrada, a moeda única», afirmou o cabeça-de-lista do MAS.
Para Gil Garcia, é preciso que Portugal volte a ter capacidade de emitir moeda, «de modo a investir na economia o dinheiro que está a sair todos os anos».
Contra um novo fascismo e o colonialismo alemão, também o PCTP/MRPP voltou hoje a defender em Coimbra a saída do euro. O cabeça-de-lista Leopoldo Mesquita comparou mesmo o fim da moeda única em Portugal com a revolução de Abril.
Aumentar a votação do partido e eleger um deputado para o Parlamento Europeu são outras das metas definidas pelo PCTP/MRPP para as eleições europeias.