O primeiro-ministro e líder do PSD defendeu que o PS ao prometer «medidas que custam muito dinheiro» sem que haja impacto no défice está a render «homenagem» ao Executivo.
O primeiro-ministro e líder do PSD considerou, esta quarta-feira, que os 80 compromissos apresentados no sábado pelo PS acabam por ser um elogio ao trabalho do Governo.
Num jantar em Ourém, Pedro Passos Coelho sublinhou que o Executivo «não vende promessas a pataco» sobre a Europa e sobre Portugal e lembrou que «os portugueses sabem que para venda a pataco podem fazer outras escolhas».
«Aqueles que julgam que podem dizer que apresentam todas as medidas para futuro sem que isso custe qualquer sacrifício aos portugueses fazem-nos hoje o maior elogio», explicou, numa ação de campanha da coligação Aliança Portugal para as europeias.
Para Passos Coelho, «quando nos dizem que podem concretizar variadíssimas medidas que custam muito dinheiro, mas que isso não terá qualquer impacto no défice porque a economia vai crescer, no fundo, rendem-nos uma homenagem».
«Mas, não é graças às medidas deles. É graças ao trabalho das portuguesas e dos portugueses fizeram e às medidas que este Governo tomou sem o seu apoio», concluiu.
Pedro Passos Coelho alertou também «todos os portugueses» contra os riscos de amnésia, considerando que esta pode trazer novamente a «irresponsabilidade».