A DECO lança o alerta para o risco de segurança de algumas praias, na próxima época balnear. Por causa do inverno rigoroso, com muitas marés vivas, a configuração das zonas balneares mudou. As correntes poderão ser diferentes e os areais e as arribas estão mais frágeis.
Sílvia Menezes, da Deco Proteste, pede aos banhistas que esteja particularmente atentos à sinalização e às indicações da autoridade marítima.
Também hoje a DECO revelou resultados de análises realizadas no verão passado às aguas de 30 praias fluviais.
Destas 30, duas violavam claramente a lei da qualidade da água e outras 8 registavam a presença de agentes que sendo causadores de doenças não estão incluídos na lista proibida.
Apesar de admitir que os resultados não servem para perceber a qualidade das águas este ano, a DECO entende que as análises encontraram agentes patogénicos que não são tidos em conta na avaliação das águas das praias de rios e albufeiras.
Sílvia Menezes, da Defesa do Consumidor, não encontra razões para uma divergência entre os parâmetros medidos nas praias de costa e nas do interior.
Por isso, a DECO desafia o legislador a equiparar as regras em todas as praias.