Economia

Cortes: Governador do Banco de Portugal defende que medidas temporárias devem passar a permanentes

O governador do Banco de Portugal defende que devem passar a permanentes as medidas temporárias que foram aplicadas porque a consolidação orçamental tem de continuar.

O governador do Banco de Portugal sugeriu, esta tarde, ao Governo que explique bem aos portugueses as medidas de consolidação orçamental que têm ainda de ser tomadas.

Numa altura em que se espera pela decisão dos juízes do Tribunal Constitucional sobre os cortes adicionais nos salários do Estado e das pensões de sobrevivência, Carlos Costa ouvido esta tarde, no Parlamento, defendeu que as medidas temporárias que foram tomadas em situação de urgência devem agora dar lugar a medidas permanentes.

Para o governador do Banco de Portugal não existe margem de manobra para aliviar as medidas de ajustamento orçamental.

Carlos Costa pediu também concertação política em torno da reforma do Estado.