Os chumbos do Tribunal Constitucional a três normas do Orçamento abrem um buraco nas contas públicas que pode ir até aos 800 milhões de euros.
Os cortes salariais na função pública que já vêm desde 2011 e o alargamento previsto para este ano valem no total 1100 milhões de euros.
Uma vez que os juízes chumbaram a medida na totalidade e não apenas na parte que diz respeito ao alargamento, e que ela, não tendo efeitos retroativos, implica que o estado reponha os salários no resto do ano, o buraco na parte dos salários deverá andar, pelas contas da TSF, em torno dos 600 milhões de euros.
A este valor há que somar 100 milhões correspondentes ao chumbo da condição de recurso nas pensões de sobrevivência, e outros 75 milhões relativos às taxas sobre os subsídios de doença e de desemprego.
Tudo somado chega-se a um valor entre os 750 e os 800 milhões de euros.