Ao apresentar a sua recandidatura, o presidente da Liga de Clubes lembrou que os clubes ficariam a receber mais se este organismo escolher o operador que vende os direitos às diversas televisões.
O presidente da Liga de Clubes anunciou que se vai candidatar a um novo mandato contra «quem quer voltar ao passado de braço dado com aqueles que têm mandado no futebol e querem perpetuar este estado de coisas».
Ao apresentar a sua recandidatura, Mário Figueiredo explicou que se a distribuição dos direitos televisivos for centralizada na Liga de Clubes e se for o organismo a escolher o operador que vende os direitos às diversas televisões os clubes vão receber mais.
Pelas contas de Mário Figueiredo, desta forma haverá um aumento de receita para os clubes da II Liga e também para os clubes de «pequena e média dimensão» da Liga, ficando os restantes (Benfica excluído) a ganhar o mesmo.
«Os produtores do espetáculo são os clubes de futebol e têm de ser os clubes a ditar as regras de comercialização do seu produto em condições de livre concorrência e absoluta independência», defendeu.
O atual presidente da Liga de Clubes prometeu ainda acabar com a atual avaliação dos árbitros através de observadores e a nomeação de árbitros, uma vez que «só o sorteio permitirá credibilizar em definitivo o setor».
Desta forma, Mário Figueiredo quer «afastar os poderes de facto que estão na base do sistema de nomeações e explicam a conhecida apetência pelo domínio desse setor».
Mário Figueiredo, que também sido muito contestado pelos clubes, não quis revelar que apoios já tem para a sua candidatura, tendo dito apenas já ter as assinaturas necessárias para avançar com a candidatura para as eleições de 11 de junho.