O ministro do Ambiente afirmou hoje que as operações de alimentação artificial das praias da Costa de Caparica, Almada, afetadas pelo mau tempo, deverão começar no final de junho, num investimento de cinco milhões de euros.
«Estamos neste momento em condições de prever que no final de junho a alimentação artificial se inicie e possa estar concluída em dois meses», referiu Jorge Moreira da Silva.
O governante sublinhou que uma parte das intervenções naquelas praias já está concluída, como o paredão, a pavimentação e a recuperação dos acessos à praia.
«Falta a alimentação artificial, que custa cinco milhões de euros. Não se gasta cinco milhões de euros de ânimo leve, são cinco milhões de euros dos nossos impostos, do erário público», vincou.
O ministro lembrou que inicialmente a intervenção de injeção de um milhão de metros cúbicos de areia naquelas praias tinha um orçamento superior em 20 por cento, mas o Governo «conseguiu reduzi-lo» para cinco milhões de euros.
Moreira da Silva, que falava em S. Bartolomeu do Mar, Esposende, onde assistiu ao arranque da demolição de 27 construções situadas junto à praia, disse ainda que outras praias, como Moledo e Ovar, também já têm no terreno operações para acudir aos estragos provocados pelas marés vivas do último inverno.
«Conseguimos, de forma muito competente esmagar prazos», enfatizou, ressalvando que «é impossível que todas obras estejam concluídas a tempo do verão» e que, por isso, está a ser dada prioridade «às mais urgentes», de forma a «proteger» os frequentadores das praias.