Espanha e Holanda oferecem ao mundo o primeiro jogo grande do Mundial do Brasil. A equipa de Vicente del Bosque apresenta-se quase igual. A Holanda fez uma profunda renovação na sua seleção.
A base da Espanha campeão do mundo em 2010, mantém-se praticamente inalterável. Vicente del Bosque confia por inteiro nos homens que deram a "nuestros hermanos" a primeira estrela na camisola. Dos 23 convocados, 16 estiveram no último Mundial.
O selecionador espanhol recusa que se fale num conjunto veterano.
«Estes jogadores têm muita história na seleção. É uma equipa madura e na sua plenitude. Não temos medo de ninguém. Estamos no nosso auge», referiu o treinador que procura no Brasil ser o segundo treinador a ganhar dois mundiais seguidos, feito apenas conseguido pelo italiano Vittorio Pozzo, em 1934 e 1938.
A Holanda apresenta-se no Brasil com uma equipa muito renovada, quando comparada com a de há quatro anos. Louis van Gaal apostou em juventude e apenas um quarto da equipa se mantém. Os centrais Vrij e Martin Indi, são disso exemplo. O jogo de hoje marca o reencontro entre as duas equipas depois da final de há quatro anos, na África do Sul, em que a Holanda perdeu por 1-0.
«Fui técnico em Espanha durante muito tempo, e lá vivi alguns dos meus melhores momentos. O futebol espanhol é o melhor do mundo, tanto do pontos de vista técnico, como tático. Gosto muito da dedicação que os espanhóis apresentam no seu jogo. Não será nada fácil vencê-los, mas podemos consegui-lo», afirmou Louis van Gaal, que tal como os jogadores escutados, não pensam em vingar a final de Joanesburgo neste jogo.