Numa carta, personalidades como Arons de Carvalho, Mário Mesquita, Nuno Godinho de Matos, Alfredo Barroso e Mário Soares entendem que o autarca de Lisboa oferece ao país uma «alternativa política sólida, clara e de esquerda».
Um grupo de 25 fundadores do PS confirmou, este sábado, o apoio a António Costa na candidatura à liderança socialista contra António José Seguro numa declaração divulgada à agência Lusa.
Os signatários desta carta, onde se incluem Arons de Carvalho, Mário Mesquita, Nuno Godinho de Matos, Alfredo Barroso e Mário Soares, entendem que o autarca de Lisboa oferece ao país uma «alternativa política sólida, clara e de esquerda».
Na missiva, este grupo considera ainda que António Costa tem «melhores condições para vencer as próximas legislativas» e apelam a que o processo eleitoral socialista decorra com «lisura» e no «cumprimento escrupuloso das regras democráticas».
Esta carta surge depois de um manifesto assinado por Jorge Sampaio, Manuel Alegre, Mário Soares e Almeida Santos, onde também era expresso o apoio ao presidente da câmara de Lisboa na corrida à liderança do PS.
Ouvido pela TSF, Alfredo Barroso justifica o apoio com a competência de António Costa mas sublinha que este apoio não é incondicional.
Alfredo Barroso salienta que há ainda pontos por esclarecer no discurso de Costa e que podem tornar-se em condicionantes que impeçam este signatário e fundador do partido de votar na candidatura do autarca de Lisboa.
Alfredo Barroso considera que António Costa tem também de ser mais claro em relação a questões como a renegociação da dívida, a política de privatizações de um futuro governo socialista e a posição do PS sobre a promiscuidade enter a política e os negócios.
O antigo deputado e secretário de estado do governo de Mário Soares defende ainda que as primárias propostas por António José Seguro são ilegais e lamenta que a equipa de António Costa não tenha feito mais no sentido de provar essa ilegalidade.