Mário Nogueira acredita que quatro por cento dos professores do quadro poderá vir a aceitar a rescisão e lembra que o processo está a perturbar a preparação do novo ano letivo.
O líder da Fenprof acredita que quatro mil professores poderão vir a aderir à proposta de rescisões amigáveis com o Estado, cujo prazo vai até termina esta segunda-feira.
Mário Nogueira lembrou que 2600 docentes aderiram à proposta até fevereiro sem saberem que haveria alargamento do prazo, daí que o líder sindical acredite que quatro por cento dos professores do quadro poderá vir a aceitar a rescisão.
Ouvido pela TSF, o líder da Fenprof, que assinalou ainda que os números conhecidos estarão abaixo das perspetivas do Ministério, o que explica o alargamento do prazo, entende que este programa está a perturbar a preparação do novo ano letivo.
Com este processo ainda a decorrer, Mário Nogueira lembrou que «em algumas escolas, em que se começa a preparar o ano letivo e ter de se saber com que professores se conta e a quem se distribui serviço, isso naturalmente causa perturbação».
Por seu turno, João Dias, da FNE, considerou que 15 de julho é a data que a federação quer ver como limite para que o programa de rescisões de professores esteja concluído.