O Vaticano reconheceu a Associação Internacional de Exorcistas, dando o seu apoio a uma prática que não é aceite ou apreciada por muitos na Igreja Católica.
O jornal do Vaticano, Osservatore Romano, revelou que a congregação para o clero assinou, a 13 de junho, um decreto aprovando os estatutos jurídicos da Associação Internacional de Exorcistas (AIE).
O papa Francisco tem evocado, mais frequentemente do que os seus antecessores, a presença nociva do "diabo", do "demónio", de "satã" no mundo e a necessidade de lutar por diferentes meios contra ele.
O padre Francesco Bamante, exorcista de Roma e presidente da AIE, referiu ao Osservatore Romano que «o exorcismo é uma forma de caridade para o benefício das pessoas que sofrem de profundos problemas interiores».
Bamante disse esperar que «outros padres tomem conhecimento desta realidade dramática, frequentemente ignorada e desvalorizada».