Educação

Estudantes da Universidade de Coimbra querem congelar atualização da propina

Apesar de atualização ser apenas de 2,14 euros, Bruno Matias, presidente da Associação Académica de Coimbra, entende que a universidade dizer à tutela que já chega de ser sempre os estudantes e a universidade a cortar para aguentar os cortes».

Os estudantes da Universidade de Coimbra exigem que seja congelado a atualização do valor da propina para o ano letivo 2014/15, proposta que levam esta segunda-feira à tarde à reunião do Conselho Geral deste estabelecimento de ensino.

O presidente da Associação Académica de Coimbra fala numa questão de princípio e lembra que não podem ser os estudantes a compensarem os cortes no financiamento universitário.

«Apesar do valor ser apenas de 2,14 euros está na altura de a Universidade estar do lado dos seus estudantes e de dizer à tutela que já chega de ser sempre os estudantes e a universidade a cortar para aguentar os cortes», explicou Bruno Matias.

Perante o facto de outras universidades não terem aumentado o valor da propina, o presidente da Associação Académica de Coimbra tem que esta universidade possa tornar-se financeiramente menos atrativa para os estudantes.

Segundo Bruno Matias, de «aumento em aumento todos os anos qualquer arriscamo-nos a ter uma propina quase cem euros acima, por exemplo, da Universidade do Porto», uma das universidades que decidiu novamente não aumentar a propina.

Perante a proposta do reitor de atualizar a propina em 2,14 euros, segundo a inflação, o dirigente estudantil espera que os conselheiros da universidade sejam sensíveis à posição dos estudantes, mas caso percam a batalha no Conselho Geral não excluem futuras medidas de contestação.

Redação