A Argentina qualificou-se hoje para a final do Mundial 2014, marcando encontro com a Alemanha, como em 1986 e 1990, ao vencer a Holanda por 4-2, no desempate por grandes penalidades.
Na Arena Corinthians, em São Paulo, e depois de 120 minutos sem golos, a formação sul-americana foi mais feliz na "lotaria" e segue para a sua quinta final: ganhou em 1978 e 86 e perdeu em 1930 e 90.
O guarda-redes Sergio Romero "encarnou", 24 anos depois, o papel de Sergio Goycoechea, e ajudou a Argentina a chegar à final, ao defender dois penaltis. Também Goycoechea defendeu dois penaltis da Itália em 1990.
Os penaltis acabaram por ser uma inevitabilidade, num jogo em que as defesas foram claramente melhores do que os ataques, anulando os trunfos contrários, nomeadamente Messi e Robben, que quase nunca conseguiram "brilhar". As melhores ocasiões ainda foram da Argentina, aos 115 e 117 minutos, com Maxi Rodriguez em destaque.
Em relação aos "quartos", De Jong regressou ao "onze" holandês, saindo Depay, enquanto Sabella mudou duas peças, com Rojo a regressar após castigo, em vez de Basanta, e o benfiquista Enzo Perez a substituir o lesionado Di Maria.
O encontro começou muito equilibrado, tático e fechado, com as duas equipas a apostarem sempre em passes pela certa, arriscando zero, e com as defesas cerradas, a não darem espaço aos criativos contrários.
Na final de domingo, no Estádio Maracanã, no Rio de Janeiro, a Argentina vai defrontar a Alemanha, que na terça-feira goleou o anfitrião Brasil por 7-1.
No sábado, em Brasília, brasileiros e holandeses vão lutar pelo terceiro posto.