A nova taxa de carbono, que renderia uma receita de 80 milhões de euros por ano ao Estado, resultaria em aumentos nos combustíveis entre os 0,74 e os 1,4 por cento.
A Comissão para a Reforma da Fiscalidade Verde propõe que a taxa de carbono seja uma nova parcela do Imposto sobre Produtos Petrolíferos, o que resultaria no aumento de todos os combustíveis.
Caso esta proposta vá avante e aos preços atuais, a gasolina aumentaria 0,96 por cento, o gasóleo subiria 1,12 por cento, o gás natural aumentaria 1,4 por cento, ao passo que o gás de botija sofreria uma subida de 0,74 por cento.
A nova taxa de carbono poderia fazer com que o Estado arrecadasse uma receita de 80 milhões de euros anuais, que seria a maior fatia deste pacote de fiscalidade verde.
Esta comissão propõe também uma nova taxa aérea de três euros por cada bilhete de avião que poderia render uma receita de 35 milhões de euros por ano.
As entradas de carros nas grandes cidades também passariam a ser cobradas com uma taxa de congestionamento para combater a poluição, enquanto que os sacos de plástico passariam a custar dez cêntimos.
Do lado dos incentivos, esta comissão propõe que os passes sociais possam ser deduzidos no IRS com um teto máximo de 250 euros anuais.
Já os carros elétricos, híbridos e GPL teriam uma amortização maior no IRS e IRC, sendo que, por exemplo, a dedução para quem compre um carro elétrico ficaria nos 62500 euros.
A proposta da comissão recupera ainda o incentivo ao abate de veículos em fim de vida que esteve em vigor em 2010, sendo que quem compre um carro novo e dê em troca um velho poderá ter descontos até aos 3500 euros.